Diferencie-se no mercado: Aprenda um idioma incomum para conquistar mais oportunidades
Dominar chinês, japonês ou sueco pode abrir
portas, multiplicar oportunidades de trabalho no Brasil e no exterior e
diminuir distâncias culturais
Se estudar um idioma adicional acrescenta pontos em seu
currículo, seja ele profissional ou acadêmico, aprender uma língua
diferente do inglês, espanhol e francês pode abrir portas, multiplicar
oportunidades de trabalho no Brasil e no exterior e diminuir distâncias
culturais que seriam instransponíveis de outra forma. Além disso, o
crescimento da economia brasileira em importância no mundo tem atraído
investimentos de países como a China. Saber japonês ou sueco também pode
fazer a diferença para quem pretende estudar ou trabalhar nos países
que falam estes idiomas ou mesmo exercer alguma profissão ligada a
relações internacionais no Brasil. Veja a seguir alguns detalhes sobre o
que contam professores de idiomas como mandarim, japonês e sueco
[...]
Sueco amplia mercados e diminui distânciasPara
estudar ou trabalhar na Suécia, não é necessário aprender sueco. O país
tem como segundo idioma o inglês. Contudo, para viver no país de forma
adequada – ou seja, não restringir sua experiência a guetos como o de
brasileiros ou estrangeiros de língua inglesa –, e, principalmente,
adaptar-se à peculiar cultura escandinava e evitar mal-entendidos, é
crucial saber o básico: embora o país seja bilíngue, qualquer informação
é apresentada em sueco, seja em placas ou produtos.
A professora Åsa Heuser, descendente de suecos, finlandesa de
natureza e porto-alegrense de coração, é tem vários alunos em Porto
Alegre que a buscam para aprender o idioma em aulas particulares: “O
sueco se torna interessante para aqueles que planejam passar algum tempo
no país, seja para estudar, viajar ou trabalhar, porque algum
conhecimento da língua ajuda muito nestes casos. Em um supermercado, por
exemplo, o caixa fala inglês, mas as informações nas prateleiras estão
só em sueco, assim como placas de ruas, etc.”. Ou seja, é uma questão de
sobrevivência básica.
O objetivo da maioria dos alunos é estudar na Suécia, em geral
pós-graduação em medicina e que buscam fazer residência no país –
referência mundial em saúde pública –; tecnologia e música. A língua tem
particularidades fonéticas, mas não é nada do outro mundo. Há
aproximações léxicas com o inglês, já que ambas descendem da raiz
germânica. Quem conhece inglês ou fala alemão tem mais facilidade para a
pronúncia.
O engenheiro de software Alberto Siedler começou a aprender sueco
para divulgar seus projetos em design a clientes potenciais na capital
do país, Estocolmo. “Facilita muito a comunicação e entender detalhes
sutis que passariam batidos em inglês”, garante. Em breve, ele pretende
apresentar um de seus projetos ao vivo na Suécia, e para isso buscou
aprender mais sobre gramática e pronúncia com a professora Åsa Heuser.
Das aulas, além do aprendizado, saiu com mais contatos na Suécia a quem
apresentar os seus trabalhos e, se tudo der certo, vai abrir uma pequena
fábrica no interior do Rio Grande do Sul apenas para atender o mercado
de lá, um dos maiores do mundo em design de produtos. Mas ainda tem
muito a estudar: embora seja fluente em inglês, e isso de certa forma
facilite certas associações, ele admite ter dificuldades com a
pronúncia.
“O sueco é bastante diferente do inglês, mas ainda assim o
conhecimento nesta língua ajuda, porque há muitas palavras e algumas
estruturas gramaticais semelhantes. Uma das principais dificuldades do
sueco é a pronúncia, especialmente de algumas vogais diferentes”,
detalha a professora. O alfabeto sueco tem mais letras, como as vogais
Å, Ä e Ö. O gênero neutro é outra particularidade: no inglês só existe
uma forma (
it), enquanto que no sueco são duas (
den,
det).
A construção das frases leva em conta elementos como substantivos,
gêneros e plurais, o que complica um pouco a estrutura da frase. Só para
ter uma ideia, a palavra “hus” significa “casa”, mas “huset” é “da
casa”. Há ainda as palavras compostas , como “trerumslägenhet” que
significa “apartamento de três cômodos. Nesse sentido, o idioma se
assemelha ao alemão.
Onde aprender:
Mandarim e japonês: Unilínguas/Unisinos:
http://www.unisinos.br/unilinguas/
Japonês: NELE – Núcleo de Ensino de Línguas em Extensão da UFRGS:
http://www.nele.ufrgs.br/
Sueco (professora Åsa Heuser): asaheuser@yahoo.com.br
http://revista.penseempregos.com.br/especial/rs/editorial-empregos/19,1214,3703066,Diferencie-se-no-mercado-Aprenda-um-idioma-incomum-para-conquistar-mais-oportunidades.html
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